O sono, a alimentação e o exercício são considerados os três pilares da saúde.
As alterações do sono são muito comuns nas pessoas idosas.
Cerca de um terço tem dificuldade em adormecer, acorda com frequência durante a noite e queixa-se de sonolência durante o dia.
A privação de sono pode também causar mau-humor, diminuição da atenção e aumentar o risco de acidentes.
De uma maneira geral, à medida que se envelhece, torna-se mais difícil adormecer e continuar a dormir.
O sono é menos profundo e mais fragmentado, com despertares frequentes e com menos tempo de sono profundo.
A necessidade de dormir surge mais cedo à noite e o despertar ocorre muito mais cedo de manhã.
Considera-se que dependendo das pessoas e do grupo etário, a maior parte dos adultos necessita de dormir entre sete a nove horas.
Essencialmente a duração do sono necessária para cada individuo é aquela que garanta acordar refrescado e assegure um bom funcionamento durante o dia.
O défice crónico de sono afeta o estado de alerta e o desempenho mental e associa-se a vários outros problemas, nomeadamente aumentando o risco de acidentes cardiovasculares.
Prof. Dr. Manuel Oliveira Carrageta – Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia
Fundação Portuguesa de Cardiologia
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