A casa deve ser agora mais vezes desinfetada, com especial atenção a objetos que são tocados regularmente, como as maçanetas das portas, interruptores, torneiras, etc. Pode usar álcool ou água com lixívia numa proporção de 9 colheres de água para 1 de lixívia.
Uma das medidas sugeridas para não levar a contaminação do exterior para dentro de casa, é de trocar a roupa assim que chega a casa. Assim, deve colocar a roupa do exterior para lavar e tomar um duche, colocando em seguida uma muda de roupa limpa.
Uma das medidas sugeridas para não levar a contaminação do exterior para dentro de casa, é de deixar os sapatos à porta de casa. À entrada deve criar uma zona para objetos do exterior, que não leva para dentro de casa, nomeadamente roupa do exterior, chaves, carteira, etc.
Os objetos que necessitar de usar, como o telemóvel, podem ser desinfetados com álcool ou, envolvidos numa película de plástico que é descartada à entrada de casa.
Se um dos seus conviventes for infetado, deve redobrar os cuidados para que os restantes membros da família não o sejam, sobretudo se não ficam todos em casa. Assim, devem determinar uma área da casa apenas para a pessoa infetada circular e acautelarem-se quanto aos objetos que partilham, nomeadamente utensílios de cozinha. A pessoa infetada, não deve partilhar pratos, talheres ou copos e estes devem ser lavados separadamente. A casa deve ser desinfetada e arejada ainda com mais regularidade. Conheça mais cuidados, no site da DGS ou informe-se junto do seu médico assistente.
Sabe-se que as máscaras recomendadas para uso comunitário, são uma proteção adicional, mas não são 100% eficazes contra a propagação do vírus. Assim, mesmo com máscara deve manter as regras de etiqueta respiratória. Quando tosse, proteja as vias respiratórias com o cotovelo.
Se tiver sintomas respiratórios, como tosse, febre, falta de ar, ou outros que possam sugerir a presença do vírus, como perda de olfato ou paladar, diarreia, manchas na pele, etc, não saia de casa e contacte o seu médico assistente ou a saúde 24 por telefone ou e-mail. Caso seja aconselhado a fazer o exame para testar a infeção por Covid19, faça-o sem contactar com outras pessoas. Há laboratórios que prestam o serviço ao domicílio ou realizam o teste sem ter que sair do carro. Informe-se. Até ter o resultado, não deve contactar com ninguém e, caso posteriormente o informem que é positivo, deve manter-se isolado até informação do contrário.
Sabe-se que as máscaras recomendadas para uso comunitário, embora representem uma proteção adicional, não são 100% eficazes contra a propagação do vírus. Use máscara e mantenha o distanciamento social de cerca de 2 metros. Desta forma estará a proteger-se a si e aos outros.
Como vimos pelo exemplo de alguns países bem próximos, sem o uso de máscara e distanciamento social, a propagação do vírus pode-se revelar catastrófica.
As máscaras representam, sem dúvida, uma proteção adicional significativa e, como elementos de uma sociedade, temos o dever de a usar, por nós e pelos outros.
Com o fim do estado de emergência, e a óbvia redução da tolerância relativamente às medidas impostas pelo covid19, é comum verem-se ajuntamentos de pessoas em reuniões amistosas. Lembremo-nos que o vírus continua a existir e a ameaça é a mesma. Se não tomarmos as medidas necessárias, o número de casos voltará a subir. É importante evitar o contacto social, sobretudo por um elevado número de pessoas. Caso este seja inevitável, opte por usar máscara e escolha um espaço aberto, ao ar livre.
Apesar do alerta nos meios de comunicação social, há muitas pessoas que têm uma postura mais leviana quanto às medidas recomendadas. Lembre-mo-nos que devemos respeitar o espaço e a saúde dos outros. Evite abordar desconhecidos para questões não essenciais, sobretudo se uma das pessoas estiver sem máscara. Se o fizer, mantenha a distância recomendada e respeite se a pessoa não se quiser aproximar.
Lembre-se que as máscaras podem conter vírus, tanto das suas secreções, caso esteja infetado, como das do meio ambiente. Lembre-se também que muitas das pessoas infetadas são assintomáticas e esse pode ser o seu caso. Seja cívico e coloque as máscaras usadas no lixo.
É comum vermos diariamente as pessoas usarem as máscaras de
forma incorreta, o que reduz acentuadamente a sua eficácia. Relembrando, deve
lavar as mãos antes de colocar a máscara. Depois, deve colocar-la corretamente
de forma a tapar o nariz e a boca, ajustando na cana do nariz. De seguida deve
lavar novamente as mãos. Esta técnica permite não levar os vírus dos objetos em
seu redor para a máscara, e vice-versa. Se depois disto, tiver que ajustar
novamente a máscara, repita as lavagens como descrito anteriormente.
Lembre-se que o vírus se acumula nas secreções nasais, logo ao usa a máscara de
forma a cobrir apenas a boca, não estará a ter uma cobertura eficaz.
Da mesma forma, não deve tirar a máscara para tossir, uma vez que o propósito é exatamente conter a disseminação de microrganismos.
No dia-a-dia temos muitas vezes que tocar em objetos que são tocados por dezenas de pessoas e, raramente são limpos, como a porta do prédio, o multibanco, as caixas do supermercado, etc. Uma boa técnica é ter no bolso gel desinfetante, um pacote de lenços que possa descartar em seguida e lhe permita não tocar diretamente nestes objetos.
Autoria dos conteúdos:
Dra. Mariana Duarte / Dra. Rita Aguiar Fonseca
Delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia