Em 2017, a Fundação Portuguesa de Cardiologia dedica o “Maio, Mês do Coração” ao “Coração no Desporto”, com a mensagem “Não importa se não nasceste para o desporto, desde que o faças com o Coração”.
Todos os anos, a Fundação Portuguesa de Cardiologia elege o mês de maio, como o Mês do Coração, desenvolvendo de forma mais intensa a sua ação de prevenção das doenças cardiovasculares e de alerta para os fatores de risco a elas associados. Em 2017 “O Coração no Desporto” é o tema escolhido para a campanha que decorre entre 1 a 31 de maio, à qual se junta um programa de atividades que terá lugar um pouco por todo o país (conheça-o aqui).
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Segundo o Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Prof. Doutor Manuel Carrageta, “os portugueses são o povo da União Europeia que se destaca em todos os inquéritos por ser aquele que menos atividade física pratica, talvez porque ainda não assumiu a forte relação que existe entre o exercício, a saúde e o bem-estar. Devemos ter presente que a inatividade física é uma das mais importantes causas de doença e de morte no mundo moderno. Em contrapartida a atividade física regular (exercício físico) ajuda a controlar o peso e aumenta a “saúde” do aparelho cardiovascular, dos pulmões e do aparelho músculo-esquelético”.
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Um estudo* apresentado pela FPC na Sessão de Abertura do Mês do Coração 2017, revela que dois em cada três portugueses são sedentários, e que 67% da população pratica menos de uma hora e meia de atividade física ao longo da semana. Entre a população menos adepta do exercício físico, quase metade afirma que “fazer exercício não é muito importante nem interessante” e 33% admite ter pensado em mexer-se mais mas” o dia-a-dia acaba por falar mais alto”. O estudo mostra ainda que há uma redução no número de portugueses que praticam algum desporto, de 36% em 2015 para 33% em 2017, dado mais evidente no grupo etário acima dos 45 anos.
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Assim, para o Prof. Doutor Manuel Carrageta, importa relembrar que a “atividade física reduz o risco de ataques cardíacos em mais de 30%; é uma das medidas que aumenta o colesterol das HDL (bom colesterol) e uma das melhores maneiras de descer a tensão arterial, particularmente em indivíduos com tensão arterial pouco elevada; aumenta a sensibilidade dos tecidos periféricos à insulina, o que melhora todo o metabolismo da glicose que está profundamente perturbado na diabetes e diminui a ansiedade e a depressão, promovendo a sensação de bem-estar.”
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Neste mês de Maio, Mês do Coração, o Presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia deixa ainda uma mensagem, recomendando “a todos os cidadãos a prática de atividade física de intensidade moderada meia hora por dia, pelo menos cinco dias por semana, para reduzir o risco de doença cardíaca. Basta para isso, por exemplo, andar meia hora a pé por dia”.
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