Publicado a 21 de novembro de 2017
A existência de acentuada exposição das crianças portuguesas ao fumo ambiente de tabaco (FAT), que o professor José Precioso (do Instituto de Educação, Universidade do Minho, Braga) e Colegas recentemente contabiliza em 27% das crianças, em casa, e 25% no automóvel da família, é sobretudo da responsabilidade principal dos seus pais ou parentes mais chegados, o que nos deveria fazer pensar e agir.
A exposição dos jovens leva ao deficiente desenvolvimento dos pulmões, que pode manter-se ao longo da vida, mesmo que essa criança não venha a ser um fumador na idade adulta.
As doenças cardiovasculares e o cancro do pulmão serão mais frequentes na idade adulta de crianças que sofreram toda esta exposição ao tabaco na fase de desenvolvimento do seu organismo e do seu sistema imunitário.
Proibir, policiar quem fuma? Certamente não será a melhor política, mas a sociedade deve comprometer-se a mostrar verdadeiras e eficazes alternativas a este flagelo.
Dr. José Reis Ferreira