Passeio de automóveis clássicos alerta para cuidarmos da nossa “máquina”

Publicado a 19 de abril de 2017

 

ACP e Fundação Portuguesa de Cardiologia juntos na prevenção das doenças cardiovasculares

 

Cerca de meia centena de automóveis clássicos decorados com uma mensagem de alerta para a prevenção das doenças cardiovasculares, vão passear junto à zona ribeirinha da capital, durante a manhã de sábado, 22 de abril. A iniciativa, promovida pela Fundação Portuguesa de Cardiologia e o Automóvel Club de Portugal (ACP), alertará os portugueses para cuidarem da sua “máquina”, através de uma analogia entre o coração e o automóvel. O passeio partirá do Museu da Carris, em Alcântara, por volta das 9h30 e terminará no Parque das Nações, às 12h30, onde os veículos ficarão expostos no Salão Motorclássico, a decorrer na Feira Internacional de Lisboa (FIL).

No stand do ACP que estará exposto na FIL, decorrerão algumas atividades de sensibilização para o tema, nomeadamente a realização de rastreios aos fatores de risco cardiovasculares numa ambulância clássica: medição da tensão arterial, glicémia, perímetro abdominal e índice de massa corporal.

“Cuide da sua máquina” foi o mote da campanha que a FPC implementou em 2016, para destacar sintomas que habitualmente não se associam a problemas do coração e que são os primeiros sinais de alerta para a insuficiência cardíaca (IC). Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia lança a questão “Qual a máquina mais importante das nossas vidas? Será que cuidamos tão bem do nosso coração como cuidamos do nosso automóvel? É esta a reflexão que queremos promover num evento, que visa incentivar a população a vigiar regularmente a sua saúde cardiovascular e despistar sintomas como dificuldade em respirar; membros inferiores inchados devido à acumulação de líquidos; fadiga intensa; tosse ou pieira; náuseas e aumento de peso.”

As doenças cardiovasculares mantêm-se como a principal causa de morte em Portugal. A ICA é uma das principais patologias e afeta 400 mil portugueses. Estima-se que 1 em cada 5 pessoas vai desenvolver a doença ao longo da sua vida. Na maioria dos casos, a IC ocorre porque o músculo cardíaco responsável pela ação de bombear o sangue enfraquece ao longo do tempo ou torna-se demasiado rígido.